Sunday, 1 February 2009

Jubaea at Necessidades, 1876

A célebre Palmeira Coquita do Chili (Jubaea spectabilis) está representada no jardim das Necessidades por um specimen enorme, talvez a planta mais bela d'esta especie em toda a Europa. Sua Magestade comprou esta planta ha 18 annos a Mr. Van-Houtte, e mandou-a plantar immediatamente ao ar livre. As Palmeiras, como se sabe, levam muito tempo antes de dar signal de si, mas logo que començam a brotar, crescem com bastante rapidez, comtanto que estejam em boa terra, sitio abrigado, o tenham bastante agua na estação calmosa.
E assim foi com a pequena Jubaea, que, disfructando todas estas vantagens no jardim das Necessidades, tem-se desenvolvido de uma maneira espantosa, contando já 13 pés e 8 pollegadas do circumfrencia na base e cerca de 32 pés de altura.
O seu corpo tambem é mais compacto que a generalidade das Palmeiras altas, de modo que pode muito bem ser considerada uma arvore notavel e bem digna de attenção.

The celebrated Coquita Palm of Chile (Jubaea spectabilis) is represented in the Garden at Necessidades by an enormous specimen, perhaps the most beautiful plant of its species in all of Europe. His Majesty bought this plant 18 years ago from Mr. Van-Houtte, and had it planted immediately in the open air. The Palms, as is well known, take a long time to give any sign of themselves, but as soon as they start to shoot, they grow really quite fast, so long as they have good soil, a sheltered spot, and plenty of water during the warm months.
And so it was with the little Jubaea, that, with all these advantages at the garden of Necessidades, has developed in an astonishing way, counting already with 13 feet and 8 inches of girth (circumference at base) and about 32 feet of height.
The body of this palm is also more compact than the generality of tall Palms, and as such can well be considered a remarkable specimen worthy of note.

Goeze, Edmond, «Jardins Notaveis em Portugal, Palacio das Necessidades» in Jornal de Horticultura Pratica, ed. Duarte de Oliveira, Junior, Vol. VII, Porto, 1876, p. 43.

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